sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Fechando o ano

2009 não acabou ainda, mas logo eu entro em férias e vou dar uma boa sumida.

Acontece comigo volta e meia de, frente a um evento que ainda vai acontecer, ficar pensando justamente no menos provável: vou participar de um bolão de fim de ano - e se a gente ganhar? Também, vou fazer uma pequena viagem de avião - ai, cara, e se ele cair? E se, na viagem, eu contrair a forma fulminante de hepatite A por algo que comer? É, eu devia ter me vacinado (ok, parei). Probabilidade das probabilidades, é engraçado como me preocupo com o improvável.

Bom, 2009 foi um ano atípico, com várias mudanças. Desejo a vocês um bom fim de ano - e não tenho receio de desejar que 2010 seja um ano melhor.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Um amor que vale a pena

Há algum tempo eu estava sentindo como se cada dia consistisse em acordar e realizar as tarefas agendadas para ele. Em cumprir o que deveria ser feito nos momentos adequados, sina que invariavelmente se repetia no dia seguinte, no outro depois, e assim sucessivamente. Como se a vida fosse uma seqüência de dias incongruentes sem coesão, sem um sentido real. Além disso, meu limiar de tolerância com várias coisas estava dolorosamente baixo (meu ódio é alguma coisa com gosto de fogo a queimar em minhas vísceras). Pode-se culpar o inferno astral, ou o que seja, mas algo estava errado.
E sabendo que tinha mesmo algo errado fui para um retiro nesse último feriado, sem esperar muita coisa, mas o fato é que senti a presença de Deus, e foi bom. Fazia muito tempo desde que eu não me sentia eu mesmo, em paz, mas não estou escrevendo para divulgar uma forma nova de experimentar bem-estar.
Acho que entendi coisas sobre a vida cristã que eu nunca tinha compreendido, principalmente sobre o amor de Deus. Que Ele é amoroso, etc., eu sabia, mas, sério, caíram várias fichas.
Que não merecemos esse amor independentemente de se estamos buscando mais ou menos a santidade. Que Ele nos ama independentemente de quem somos e do que fazemos. Entendi que damos mesmo mancadas com Deus, e Ele continua nos amando apesar disso. E todas as coisas que nos irritam e magoam nas pessoas que nos cercam e achamos difíceis de amar, o praticamos de forma análoga, geralmente sem saber, contra Ele.
E vendo esse amor tão grande, pude vislumbrar por que raios existem pessoas que abrem mão de levar uma vida segundo os padrões 'normais' do mundo para, por exemplo, ir pregar para índios no meio do nada; por que por causa dEle ocorrem transformações reais e profundas em vidas, ou ainda a tal da alegria que pode existir em qualquer circunstância. Se Deus nos ama tanto assim e nos perdoa nossas mancadas a ponto de mandar seu filho para pagar por nossos erros, recebendo esse amor não seremos capazes de, por nossa vez, amar genuínamente?
Já fui em outros eventos em que voltei me sentindo bem e firme na fé, mas sinto que desta vez foi diferente: acredito que o que experimentei mudou alguma coisa em minha forma de ver a vida, e estou convencido de que esse amor é uma verdade essencial para as pessoas. O tempo vai dizer, né, se vou voltar a sentir que as coisas não têm sentido nenhum e aquele ódio bizarro me consumindo, mas, cara - algo mudou.
Freqüentemente tenho a impressão de que tudo o que sentimos descobrir na vida cristã a gente de certa forma já sabia - como se não fosse exatamente uma novidade, mas que quando vivenciado se revestisse de um significado especial.
Senhores, estou convencido: o cristianismo que não é embasado nessa relação de amor entre o homem e Jesus pode ser uma doutrina, uma forma de encontrar uma comunidade à qual pertencer, de fuga, de minimizar a tristeza, de ganhar dinheiro, de controle social ou o que seja, mas definitivamente não é a vida que Deus preparou para nós.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Jogo de sombras

Com a falta de luz ontem à noite a cidade ficou toda escura, com exceção das janelas pontualmente iluminadas por velas incandescentes e das vias nas quais eram jogadas a luz dos carros, que se deslocavam projetando gigantescas sombras usando os prédios como anteparo. Confesso que fiquei impressionado com o tamanho dessas sombras que no dia-a-dia passam despercebidas, escondidas pela iluminação onipresente.

Normalmente não paramos para pensar nas coisas das quais nossa vida como a conhecemos depende: do alimento que chega às gôndolas, da água encanada, da eletricidade. Tudo isso acaba parecendo natural: embora eu devesse, não faz parte de minha rotina torcer para que a estação das chuvas seja favorável às colheitas. Mas a cada vez em que, seja pela falta de luz, por um recesso forçado devido a uma epidemia ou por eventos similares, somos forçados a rever e a mudar nossos planos, pelo menos para mim cai (ou ameaça cair) a ficha de que essa vidinha tranquila depende de bem mais do que conseguir fazer meu trabalho e tarefas de forma eficiente e completa: existe mesmo uma série de aspectos totalmente fora de nosso controle. De certa forma, são as sombras que a luz do cotidiano escondeu.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Curitiba

Viajei para Curitiba no fim da semana passada e realmente gostei de lá. As casas em geral têm quintal, são bem espaçadas umas das outras e há bastante verde pelas ruas, gostosas de se passear. Senti que se eu, por exemplo, tivesse uns 50 anos, estivesse em situação de estabilidade e quisesse viver em um ritmo diferente do de São Paulo, gostaria de ir para lá. Mas dá para ver vários prédios sendo erguidos - parece que a cidade está em processo de verticalização, e tenho a impressão de que até eu estar nessa condição de "estabilidade" (seja lá o que isso for de verdade) ela estará parecida demais com São Paulo para o meu gosto. O sistema de ônibus é como um metrô de superfície, muito eficiente (mas, infelizmente, isso nunca daria certo aqui) - passeamos bastante usando ele. O único porém, na opinião de alguns, são as pessoas: pensando bem, todas as vezes em que pedimos informações nos deram errado, e teve um cobrador de ônibus que se esqueceu de nós e nos deixou uns dois pontos ladeira abaixo do lugar onde havíamos pedido para descer, sem dizer absolutamente nada quando percebeu o erro. Sorte que uma senhora mineira se ofereceu para sair do seu caminho e nos mostrar o caminho certo.
Mas apesar disso, e do tempo sempre nublado/chuvoso, o que gostei mais foi a tranqüilidade: ainda acho que é um bom lugar.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Na sala de espera

As pessoas esperavam sentadas em bancos, alternando sua atenção entre o relógio, o branco da parede e o televisor. Um recém nascido começa a chorar nos braços da mãe, que o aconchega no colo para dar-lhe do seio.

Sentada em outro banco uma mulher de meia-idade assiste à televisão, imóvel, com a concentração dos que, recebendo de forma passiva um estímulo contínuo, encontram descanso para a mente. O tempo flui enquanto ela existe, nesse instante, sem pensar em coisa alguma.
Poucos lugares à sua direita um homem crispa os lábios: seu olhar fixo na parede denuncia que, imerso em pensamentos, vaga por outras paragens. Sem saber, ele tem mais em comum com sua vizinha do que se poderia imaginar: os problemas, fervilhando, ocupam-lhe a mente e o ser, mas da mesma forma é como se ele não fosse.

Tendo terminado de amamentar o bebê, a mãe segura-o junto de si oferecendo com ternura o calor do corpo, onde ele se recosta. Este, tendo saciado sua fome e sentindo-se confortado com o contato e olhar da mãe, pouco depois começa a dormir, alheio a todo o resto.

Na sala, os outros dois eventualmente olham para mãe e filho, e por um momento sentem verdadeira paz.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

e nada do que é humano me é estranho.

Às vezes sinto como se grande parte do que aprendo na faculdade é nomear e classificar (não sei como é nos outros cursos). É claro que existe aprendizado com relação a habilidades diversas e o horizonte se abre para coisas das quais nem suspeitava da existência, mas tenho a impressão de que grande parte do tempo passo sendo alfabetizado no jargão: este padrão de manchas caracteriza um exantema máculo-papular, aqui estão os critérios que definem uma sepse grave, um beta-lactâmico apresenta este anel em sua estrutura molecular, esta cirurgia é um Y-de-Roux. Não estou criticando o ensino, mas às vezes parece que sabemos muito sobre aspectos técnicos e fica faltando o conhecimento de aspectos fundamentais do ser humano - sonhos, motivações, comportamentos, reações - tanto em nível individual como coletivo. E isso fica como responsabilidade de cada um, como se fosse um pressuposto que, ao ingressar no curso, fôssemos humanos.
Ok, é claro que quando é preciso tomar uma conduta médica, existe um mínimo suficiente de humanidade que possibilita desempenhar o papel profissional como esperado - quilos de conhecimento sobre a vida e de alteridade não substituem o conhecimento técnico em situações que as demandam - não estou dizendo que este não é importante. Sem dúvida é ele a prioridade do curso. E é claro que as questões fundamentais da vida NÃO são ensinadas em salas de aula - isso seria feito, se possível (as aulas das disciplinas de humanização tentam, mas obviamente não conseguem). Não estou pedindo mais aulas para o assunto, não mesmo.
Mas é que não raro me pego olhando para os futuros médicos que me cercam (e, por que não, para mim mesmo) e me pergunto - Meu Deus, como é possível que pessoas que vão lidar com gente e problemas alheios durante a vida toda possam ser tão desajustadas e limitadas para entender a si mesmas e às outras? Tem muita gente que eu mandaria para o psicólogo (novamente me incluo). O pequeno tamanho do nosso crescimento como pessoas é que me incomoda. Provavelmente, no fim das contas, não importa se o nosso assunto de estudo de todos os dias são as pessoas e suas doenças: sabemos tão pouco sobre a vida e estamos tão perdidos nela como qualquer um.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Carta encontrada dentro de uma garrafa

"Não sei o quanto importa, na verdade, quando se gosta de alguém e essa pessoa não sabe disso. Para você, é claro, importa muito: é você que passa um tempão pensando nela enquanto faz um monte de coisas, como ficar zangado ou continuar seu trabalho. Fica se lembrando das coisas que a fazem ser uma pessoa bonita e da última demonstração de carinho que ela teve, tentando descobrir se em algum ponto ou momento algo em algum olhar denunciou qualquer coisa além de amor fraternal. E, é claro, pensa nas chances de um relacionamente realmente dar certo e se obriga a lembrar dos fatores que tornam isso pouco viável. Eventualmente se pergunta: ó Deus, ó vida, ó destino - por que as coisas têm que ser assim. Mas e se fosse recíproco? E se você tivesse um pouco mais de coragem? Você teria coragem? E com sua cabeça fazendo essencialmente esse percurso de pensamentos continua a cumprir suas obrigações e prossegue com o que tem de fazer, ocupando sua mente em um nível superficial com todas as coisas que precisam ser processadas em cada momento, ao mesmo tempo em que mantém, em um nível mais profundo, sua paixão pulsando em banho-maria. O tempo passa. Você o vê passar e se pergunta quando enfim vai conseguir pensar nisso e sorrir, sabendo que aquela foi mais uma que o tempo curou, página passada, para então seguir em frente. E acaba pensando nisso até com uma nostalgia antecipada, porque sabe que, agora, apesar de tudo, gostar dela é tão bom, e que quando tudo isso passar você nunca mais vai sentir da mesma maneira o que sente quando pensa nela, e isso é muito bobo e um pouco triste. Mas mais triste, eu acho, é que tudo isso só importa a você e a mais ning- "

(o resto tornou-se ilegível por causa da umidade)

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Sobre a gripe

Eu já estou meio farto de ouvir falar da gripe pra lá, do vírus pra cá, mas enfim.

- E aí, fulano? Semana passada você tava meio mal, né. Melhorou?
- Tô melhor, mas ainda meio abatido, com o nariz escorrendo. O problema é que pela duração dos sintomas NÃO é a gripe suína, o que quer dizer que ainda estou suscetível. Poxa velho, tava torcendo pra pegar logo e ficar imunizado...

(baseado em conversa real)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

"Muito pouco ou quase nada"

De dentro do ônibus que sacolejava olhou de esguelha para o céu azul com nuvens fofas, sem conseguir depreender se iria ou não chover. Não tinha nenhum outro compromisso em especial que justificasse uma falta ao piquenique para o qual se dirigia. "Hum, mas sujeitinho antipático ele deve ser. Quem não gosta de um piquenique?", você pode pensar - mas este era um desses dias em que, se ele não sentisse que era sua obrigação ir, mostrar a cara e cumprimentar alguns velhos conhecidos, ficaria contente em se trancar em casa sem saber qual a cara do céu. Não que fosse sempre assim.
Passou o resto da viagem olhando pela janela sem realmente ver, ruminando se seria melhor se ele não sentisse culpa, porque então não se sentiria impelido a cumprir obrigações sociais frívolas. Se estas, por sua vez, não existissem, as pessoas poderiam fazer o que realmente gostariam e o mundo seria um lugar melhor. Por um momento, encarou seu reflexo no vidro da janela, que o olhava de volta com cara de acelga, e viu estampado em seu olhar: a reunião vai ser inútil e, sem dúvida, acrescentará muito pouco ou quase nada à sua vida.

No resto da tarde o tempo foi agradável e o grupo encontrou um bom lugar à sombra para ficar. Passaram o tempo sem seguir nenhuma programação específica, jogando conversa fora e falando sobre coisas que, em grande parte, não eram surpresa para ninguém. Papo furado, comes e bebes, algumas risadas. Como esperado.

Mas o fato é que, no trajeto de volta ele se pegou pensando: embora não tivesse aprendido grandes coisas nem atingido metas pré estabelecidas, a tarde havia valido a pena. Ele se sentia mais leve agora, e algumas pessoas sorriram quando passou por elas na rua.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Pequenas "verdades" (algumas foram tiradas de minha cabeça)

Grande parte dos sonhos (os sonhados durante o sono) são reflexos de nossa condição de solidão e impotência.
Muitas vezes somos reconhecidos por coisas que as pessoas pensam de você, mas pouquíssimas o conhecerão como você realmente é.
Liberdade é poder fazer perguntas sem sentir culpa.
Os vermes causadores de esquistossomose vivem em casal e permanecem fiéis um ao outro.
Cobras venenosas podem picar sem injetar veneno.
Na economia, de certo modo, suas crenças determinam seus atos, que por sua vez determinam seu destino, mas de qualquer forma não se pode prever o futuro. Na vida também.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Tempo e dinheiro

Ontem fiz uma lista de coisas que eu faria se eu pudesse, incluindo coisas que eu gostaria de estudar e de praticar. Por exemplo, aprender uma nova língua ou um instrumento musical.
E percebi que tudo ali envolve tempo e dinheiro. Você precisa pagar pelo conhecimento que irá receber sem deixar de dispor de tempo suficiente para estudar e praticar o que quer quer seja. E isto, por sua vez, não deve comprometer as atividades que você exerce para ganhar dinheiro. Percebendo então o equilíbrio que existe entre essas duas variáveis, acabei montando esse gráfico abaixo, uma modelagem simplista da realidade.
Você pode trabalhar bastante e ter dinheiro para patrocinar sua busca por conhecimento, mas não ter tempo para isso (o famoso viciado em trabalho). Ou ter tempo de sobra, mas sem ganhar o suficiente para se dedicar como gostaria às atividades paralelas (meio à deriva). Há ainda outros dois cenários. Um, no qual você trabalha muito e ganha pouco (o pior dos mundos), e outro no qual você tem dinheiro e tempo sobrando para se dedicar ao que quiser (improvável, mas não impossível).
Aí me pergunto o que me tornarei quando começar a trabalhar. É bem possível que um dia desses eu perceba que me tornei um workaholic e precise parar para rever meus conceitos.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

"Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?" - Jeremias 17:9

Quem nunca teve um amor impossível?
Palavras não são capazes de expressar o quanto o jovem sofreu entre noites mal dormidas e dias sem cor, enquanto a contragosto era incapaz de não pensar na pessoa por quem se apaixonara - ó estúpido Cupido burro. Deitado na cama, por momentos puxava os cabelos, se perguntando por que afinal de contas precisava passar por isso.
Existem coisas que, apesar de sabermos, não somos capazes de aplicar em um plano mais profundo em nossas vidas. Sabia muito bem que milhares de pessoas não têm nem uma cama para dormir e também que são assim mesmo essas coisas do coração, pois há mazelas que só o tempo é capaz de curar. Mas que seja - naquele momento nada disso lhe importava de forma real e suficiente para lhe abrandar a dor.
E esta tanto o incomodou que resolveu se livrar do problema à força. Já havia assistido "Brilho eterno de uma mente sem lembranças", mas desconfiava que a abordagem do filme era ingênua e superficial. O que deveria ser separado de si não eram apenas conexões neuronais - os sentimentos, segundo acreditava, não estavam limitados apenas ao cérebro - todo seu corpo era portador e testemunha de sua paixão, de forma que seria necessário apagar cada vestígio de sua memória inconsciente e visceral que ainda clamava por ela.
E foi assim que passou por complicados processos: diálises, lavagens, raspados e enemas, inúmeras e inúmeras vezes, até que se descobriu sem um pingo do arrebatador sentimento correndo por suas veias. E quando enfim saiu à luz do dia se sentindo refeito e mais leve, percebeu que o sol era apenas um astro a brilhar no céu, cujo azul não era mais do que uma cor tingida de cinza pelas obras dos homens. Tudo, inclusive ele próprio, era agora uma caricatura do que fora, sombras de cores e significados que um dia associara a algo que o fez se sentir verdadeiramente vivo.
Na verdade, sem perceber, já estava ansiando por se apaixonar de novo.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Despertar

O despertador tocou, e foi preciso reunir toda sua força de vontade no embate que se seguiu após tê-lo desligado. Foi prendendo a respiração após um longo inspirar, com os olhos bem fechados que, pouco a pouco, tornou-se possível à razão subjugar o sentimento, e à mente impor sua vontade sobre o corpo, o qual relutava em trocar a tranqüilidade do repouso por mais um dia cheio de emoções. Mas enfim, partindo da posição fetal ele se esparramou para fora das cobertas em um grande espreguiçar: sem o saber, acabara de vencer o primeiro desafio que este novo semestre lhe reservara.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Um começo

Nos últimos dias senti a necessidade de apagar o que foi e tentar começar algo novo - a empolgação de planejar e criar também faz parte do processo, certo? Pretendo usar este espaço para guardar idéias, textos, reflexões e o que for. Se ele for fácil de manusear, bom. E, se compartilhado com outras pessoas, talvez melhor.

Enfim, este é um primeiro post e foi escrito porque todas as coisas que existem como as conhecemos geralmente têm um começo.